Mark Carney, 'ex'-Goldman Sachs é o novo patrão do Banco de Inglaterra |
Passou despercebido à maioria dos atentos, e certamente a toda a imprensa portuguesa: no passado dia 1 de julho de 2013 os homens da Goldman Sachs passaram a ter nas suas mãos a informação e o controlo dos três principais bancos centrais do Ocidente: FED, BCE e BoE (ZH, ZH).
Entretanto, Rússia, China, Índia, África do Sul e Brasil preparam-se para lançar conjuntamente o seu FMI, o seu Banco Mundial e a sua moeda de reserva (Bloomberg). Por sua vez, na América Latina, Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, Uruguai e Venezuela criaram e financiaram com 20 mil milhões de dólares o Banco Sul esforçando-se também por escapar à influência e interferências permanentes dos Estados Unidos (RT).
Estes dados confirmam uma hipótese por nós avançada no blogue O António Maria em 2008: o mundo caminha para um Tordesilhas 2.0 (OAM).
Portugal deverá pois ajustar a sua estratégia de alianças a esta nova realidade.
Dada a nossa pequena dimensão e importância económica, apesar do previsível alargamento da plataforma continental portuguesa, deveremos procurar manter uma política de amizade global, em nome da paz e cooperação, e em nome dos laços históricos e fraternais que mantemos com todos os continentes.
Esta estratégia implica sairmos da zona de subserviência face aos Estados Unidos. Para Portugal é tão importante manter boas relações com Washington, como com Brasília, com Tóquio como com Pequim, com Londres como com Luanda e Maputo.
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