quinta-feira, 20 de abril de 2023

Mapas de democracia (um novo paradigma)

Em 22 de março de 2012 criei o Partido Democrata (ler este post). Depois de uma longa hibernação de onze anos ressuscitei-o ontem, depois de me aperceber da revolução das chamadas AIs (inteligências artificiais) e do AGI (artificial general intelligence), bem como da mudança que irá varrer em breve as sociedades humanas que hoje conhecemos.

Em 1998 imaginei o que seria sete anos depois o Google Maps. Esta imaginação deu lugar ao projeto chamado Portugal Digital apresentado no Pavilhão do Território da EXPO '98. Infelizmente as equipas que desenvolveram e programaram a minha intuição venderam a alma a uns diabinhos locais da especulação tecnológica em vez de continuarem a trabalhar comigo. Uma tal arrogância impediu que o algoritmo do Google Maps pudesse ter sido desenvolvido antes de 2006 e no nosso país. Teria sido a maior contribuição da EXPO '98 para mitigar o nosso atraso entre as nações desenvolvidas. Mais tarde, em 2005/2006, imaginei a criação de um Parque Museu-Virtual em Montemor-o-Novo. O município viria a acolher favoravelmente a minha proposta, atribuindo-lhe mesmo a Herdade da Adua como sítio para a sua futura implantação. E imaginei ainda outra coisa em 2012: Democracy Maps. A ideia, desta vez, foi a de poder usar bases de dados geograficamente referenciadas para construir a partir do seu potencial dinâmico a matriz fundacional de uma espécie de democracia global não imposta na ponta de qualquer baioneta. Existem alguns diagramas que merecem agora uma revisão, nomeadamente à luz do aparecimento dos blockchains, do OpenAI (chatGPT, DALL.E, etc.)

O que é que isto tem que ver com arte? Diria que, lendo autores como Claude Lévi-Strauss, André Leroi-Gourhan, Jean-François Lyotard, John Dewey, Alfred Gell, ou o fundamental Immanuel Kant e mantendo presente o impacto que artistas como Kasimir Malévitch, Mondrian, Marcel Duchamp ou John Cage continuam a ter na continuidade das artes, tudo!

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