sábado, 26 de outubro de 2013

Próxima batalha: eleições europeias



Revisão constitucional = mais Democracia 

A palestra de António Barreto na Universidade de Verão do PSD, plagiando descaradamente as teses defendidas pelo PD desde 2012, são uma espécie de Carta de Alforria (salvo seja!) dirigida ao PD e assinada por uma das iminências pardas da partidocracia que temos.

O Partido Democrata, na realidade, já existe! Só falta começar a organizar as bases, recolher assinaturas, etc.

Próxima meta: ELEIÇÕES EUROPEIAS! 

Aguardo notícias da vossa disponibilidade para darmos o próximo passo: preparar o país para uma nova força política partidária cujo objetivo principal é refundar o regime com base numa profunda simplificação, clarificação e democratização do atual texto constitucional.
António Cerveira Pinto pelo Partido Democrata

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Revolução Constitucional, já!

Assembleia da República sitiada pela indignação popular

Por uma nova Constituinte! 

Chegou o momento de separar as águas: os meus comentários pessoais regressam ao António Maria, ficando o blogue e a página FB do Partido Democrata reservados a declarações e análises mais formais e estrategicamente dirigidas, e portanto menos frequentes, resultado do que for sendo decidido entre os que aderiram a esta causa e querem preparar-se para uma mudança de regime (da hegemonia partidária que temos, para uma democracia participativa e representativa decente, responsável e transparente).

O objetivo principal do PD é continuar a estudar as condições e oportunidades de formação de uma Plataforma de Cidadãos Independentes pela Democracia Sensata e Transparente, com capacidade eleitoral própria e uma Base Programática de Ação assente num consenso para o qual proponho algumas metas:

  1. Mais seriedade, transparência e coragem no exercício do poder e no exercício do serviço público;
  2. Convocar a maioria potencial do eleitorado para uma revolução constitucional, disputando para tal todos os processos eleitorais;
  3. Elevar as regiões de Lisboa e do Porto à categoria de regiões autónomas, com as mesmas prerrogativas de auto-governo que hoje têm as RA da Madeira e dos Açores (repudiando as reações previsíveis dos oportunistas de São Bento e de Belém a esta proposta sensata);
  4. Diminuir imediatamente o número de deputados e em geral o pessoal político-partidário remunerado por todos nós;
  5. Redistribuir justamente o esforço da dívida e apostar na Europa para uma renegociação à escala europeia e mesmo global do pandemónio criado pelo setor financeiro, pelas burocracias partidárias e pelas elites rendeiras de todo o mundo;
  6. Avançar com uma Plataforma de Cidadãos Independentes pela Democracia Sensata e Transparente nas próximas Eleições Europeias.

Lisboa/Porto, 3 de outubro de 2013
António Cerveira Pinto

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Porto: uma lição liberal

Candidato independente vence contra todas as previsões manhosas
Do álbum da candidatura no Facebook
PSD, primeiro partido do sistema a entrar decomposição

DESTRUIR A CLASSE MÉDIA E CONTAR COM O NORTE É UMA IMPOSSIBILIDADE LÓGICA HOJE EVIDENTE

Grupos de Cidadãos são a quarta força eleitoral do país, à frente do CDS/PP e de um Bloco de Esquerda que se esfumou de vez no éter do seu populismo imberbe. Mas a abstenção, a que em bom rigor devemos somar os votos brancos e uma parte dos nulos, representa a primeira força anti-sistema de um regime caduco que precisa de mudanças urgentes e radicais.

Eleições Autárquicas, 2013
(dados atualizados em 1/10/2013, às 11:09; ver sítio da DGAI)
Câmara Municipal ; Assembleia Municipal ; Assembleia de Freguesia
  • Inscritos: 9.497.404 — dos quais 894 mil são eleitores fantasma
  • Votantes:  4.995.174 (52,60%)
  • Abstenções: 47,40% (ou 38% se retirarmos os eleitores fantasma)
  • PS = 36,25% ; 34,95% ; 34,69%
  • PSD = 16,69% ; 16,28% ; 16,31%
  • PCP-PEV = 11,06% ; 11,98% ; 11,94%
  • PPD/PSD.CDS-PP = 7,59% ; 7,53% ; 7,27%
  • Grupos de Cidadãos = 6,90% ; 6,52% ; 9,56%
  • Voto em branco: 3,87%
  • Voto Nulos: 2,95%
  • CDS-PP = 3,04% ; 3,20% ; 2,78%
  • B.E. = 2,42% ; 3,15% ; 2,31%


As eleições de ontem ditaram aonde fica a Casa de Partida da mudança de regime e da profunda revisão constitucional a que é urgente dar início:
  1. Mais seriedade, transparência e coragem no exercício do poder e no exercício do serviço público;
  2. Convocar a maioria potencial do eleitorado para uma revolução constitucional, de que estas eleições são o primeiro passo;
  3. Elevar as regiões de Lisboa e do Porto à categoria de regiões autónomas, com as mesmas prerrogativas de auto-governo que hoje têm as RA da Madeira e dos Açores;
  4. Diminuir o número de deputados e em geral o pessoal político-partidário remunerado por todos nós;
  5. Redistribuir justamente o esforço da dívida e apostar na Europa para uma renegociação à escala europeia e mesmo global do pandemónio criado pelo setor financeiro, pelas burocracias partidárias e elites rendeiras de todo o mundo;
  6. Avançar com uma Plataforma de Cidadãos Independentes nas próximas Eleições Europeias.
António Cerveira Pinto